MULHER!
Ela pode ser rosa formosa, cheirosa,
Uma flor que encanta, transforma e levanta
Tua aura, mulher!
Ela pode ser caule que firma, que nutre
A seiva da vida, essa vida, vivida,
Sofrida, contida com força potente,
Grandiosa, latente, pulsando, brotando,
Brotando do amor, do amor da mulher!
Mas também pode ser o espinho que pica,
Que fere, que sangra, se te ofendem, mulher!
Que corta as entranhas, na dor que trespassa
Teu ventre bendito.
Resquícios do amor que gera um tesouro,
O tesouro da vida no teu corpo, mulher!
Mulher criança, mulher menina,
Mulher de vinte, mulher de trinta,
Sessenta, oitenta, que importa?
Apenas, mulher!
Mulher guerreira, mulher que ensina,
Mulher que aprende, que não se rende
E jamais se cansa desta luta insana
E da qual emana o teu valor, mulher!
E a vida segue embalando a dança
E a canção cantando, cantando exalta
O teu poder, mulher!